sexta-feira, 30 de março de 2012

Grupo Cyan bate-papo com a comunidade neste domingo

Neste domingo, 1º, encerram-se na Casa da Praça, em Castro, as exposições simultâneas “Pescadores de Tainha”, de Leonardo Régnier, “A propósito de”, do Grupo Cyan e “Formas e Conteúdo” de Ângela Gee.
As integrantes do Grupo Cyan, inclusive, participam de bate papo com a comunidade a partir das 14h30, antes de encerrarem oficialmente sua exposição. Imperdível!

terça-feira, 13 de março de 2012

Curso em Curitiba: descondicionamento do olhar

Nos próximos dias 23 e 24 de março, o Centro Europeu, uma das principais escolas de profissões da América Latina, vai promover o workshop Descondicionamento do Olhar , comandado pelo pedagogo, psicólogo clínico e fotógrafo Claudio Feijó. Realizado com sucesso desde 1986, o curso busca desenvolver o olhar do participante, ampliando o seu repertório de produção e leitura da imagem. O workshop também exercita as diferentes formas de olhar, ver e enxergar, refletindo sobre as diferentes possibilidades em diversas abordagens fotográficas. Os exercícios trabalharão, como estrutura básica do workshop, os canais de percepção; a transformação da expressão nas diferentes linguagens; a formação de conceitos; o pré-conceito e a intuição; a conceituação e a percepção; os estados emocionais e as distâncias; a leitura de símbolos e signos; a leitura não verbal; o ritmo e o tempo psicológico; a síntese; a ocupação do espaço; a composição; e o equilíbrio.

O workshop Descondicionamento do Olhar será realizado no Hotel Centro Europeu na Praça Osório, 67, Centro, das 19 às 22h30 (dia 23) e das 8 às 18h (dia 24). As inscrições podem ser feitas pelo telefone (41) 3222-6669. Mais informações no site www.centroeuropeu.com.br.

sexta-feira, 9 de março de 2012

Antonino Canetta expõe em Castro

Agulha Folha e Flor II - 2008 - Antonino Canetta

Equilibrista I - 2005 - Antonino Canetta

Flor de Luz - 2010 - Antonino Canetta
A Galeria Ondas do Yapó abriu ontem, 8 de março, a mostra fotográfica “O Que Você Quer Dizer Com Isso” de Antonino Canetta. Ao todo 25 fotos que segundo o artista materializam o que surge em sua mente, concretizando o imaginário, o virtual, o pensamento.
Para Canetta, tornar real do irreal é a motivação para a produção. Complementa: “Considero simplista restringir a imagem fotográfica a ser simples e obvia representação do mundo. O deslocamento é uma das bases de minhas composições, onde com a seleção de objetos do comum, busco a re-significação fora do contexto cotidiano”.
Para realizar as suas fotos Canetta elabora composições reais a partir de elementos orgânicos e objetos do cotidiano, como agulhas, pregos, papéis, explorando nestas composições a relação que possa existir entre os diferentes sujeitos que passam a interagir harmonicamente. Nas palavras do artista: “Minha intenção é fundir os elementos de forma interessante. Não consigo dissociar-me de compor com a vida, o que está ou esteve vivo. Por fim utilizo a gênese no real da fotografia para que essa expressão se resolva como imagem, para evidenciar, documentar, atestar sua realidade. Meu olhar acontece na imaginação, materializa-se, torna-se forma e imagem para outros olhares”.

LOCAL – Galeria Ondas do Yapó
Mezanino do Teatro Bento Mossurunga
Praça Manoel Ribas, 43
84.165-510 - Centro - Castro - Paraná
(42)3906-2132 / 3906-2270 (Secretaria)

PERÍODO – 08/03 a 13/04 de 2012
HORÁRIO PARA VISITAÇÃO – de segunda a sexta - das 08h às 11h30 e das 13h às 17h30
Nos dias 17,18 e 19 de março funcionamento especial, das 09h às 11h30 e das 13h30 às 17h.

sexta-feira, 2 de março de 2012

Mais sobre as exposições que abrem neste sábado

Artistas expositores estarão presentes ao vernissage e disponíveis para bate-papo com a comunidade
"Pescadores de Tainha" é uma das três exposições
que estará na Casa da Praça.
Clique sobre a imagem para a ver em maior tamanho.

A Prefeitura Municipal de Castro, por meio da SEC – Secretaria de Esporte e Cultura e Casa da Praça, convida para as exposições: “Pescadores de tainha”, de Leonardo Régnier (Programa Exposições Itinerantes da Secretaria de Estado da Cultura/MON); “A Propósito De”, do Grupo Cyan; e “Formas e Conteúdo”, de Angela Gee.

LOCAL – Casa da Praça
End.: Pç. Sant’Ana do Iapó, 10

VERNISSAGE: 03/03 (sábado) às 16 horas.

PERÍODO DA EXPOSIÇÃO – De 03/03 a 01/04 de 2012

HORÁRIO PARA VISITAÇÃO – de terça-feira a domingo - das 9 às 11h30
das 13h30 às 17 horas

Dando início ao circuito de exposições do calendário 2012, a cidade de Castro receberá na Casa da Praça, a partir de 3 de março (sábado) com vernissage marcado para 16 horas, que contará com a valorosa presença dos artistas expositores, três mostras simultaneamente.
Em parceria com a SEEC – Secretaria de Estado da Cultura, a SEC – Secretaria de Esporte e Cultura presenteia o município em seus 308 anos com a exposição fotográfica “Pescadores de tainha”, de Leonardo Régnier, que recentemente esteve em exposição no Museu Oscar Niemeyer (MON) em Curitiba. A exposição de Régnier faz parte do programa de exposições itinerantes promovido pela SEEC por meio da Coordenação do Sistema Estadual de Museus (Cosem).
Devido à repercussão junto ao público, “Pescadores de Tainha” foi selecionada para itinerar pelo Estado, a começar por Castro. “A ideia é oferecer à população de Castro, durante a comemoração de seus 308 anos, uma exposição relevante como essa, que foi muito visitada no MON”, diz a coordenadora da Cosem, Christine Baptista.
Por meio de fotografias de Leonardo Régnier, a exposição apresenta a pesca de tainha – costume caiçara da comunidade do Farol situada na Ilha do Mel, litoral do Paraná. Durante três anos, Régnier e o cineasta Túlio Viaro, que produziu um documentário sobre o tema, conviveram, fotografaram e filmaram o cotidiano de uma comunidade de ilhéus, o que resultou nesse projeto, com o vídeo e 12 imagens selecionadas para a mostra em Castro.

As exposições “A propósito de” do Grupo Cyan; e “Formas e conteúdo” de Angela Gee, foram selecionadas pelo Edital de Exposições/2012 da SEC.
A propósito de”, apresentará entre pinturas, esculturas e instalações, obras de sete artistas. Segundo Leila Valebona, uma das integrantes do grupo, a pintura é o meio de expressão com o qual problematizamos questões relativas à ocupação do espaço onde ela acontece: a tela. A forma é elemento recorrente, podendo estar contida no espaço pictórico ou sugerir ser parte de um todo maior. E a cor reforça estas questões através de suas características de complementariedade, contraste, luminosidade e materialidade. É o que encontramos no trabalho de Leila Valebona em que formas de massa de tinta ficam contidas e tencionam o espaço determinado de seus quadros. Já em sua pintura, Marília Marques almeja o oposto: expandir-se para fora do limite físico que a tela em princípio lhe impõe. Marise Hauser discute em suas obras o espaço plano contraposto à sugestão de volume de recorte de imagens do corpo humano, desconstruindo o figurativo e dando lugar às formas orgânicas. Sandra Cielo ocupa o espaço com planos de cor que parecem formas geométricas como consequência dos contrastes cromáticos, mas que não se confirmam, pois não existe o contorno linear. Enquanto que para Conceição Rolim, na relação entre o espaço plano, os círculos e não círculos, o domínio do jogo cromático é absolutamente imprescindível. No entanto, a pintura não é a linguagem exclusiva do Grupo Cyan. A escultura de Cecília Dalcanale resulta de sua adaptação às especificidades dos materiais que usa como a madeira e o mármore, manufaturando formas sinuosas. E, finalmente, o objeto de Soraya Tosin nos faz transitar entre a percepção do peso das espessas lâminas de vidro sobrepostas e sua aparência de leveza em função da transparência deste material.

A exposição individual “Formas e conteúdo” de Angela Gee, segundo a artista, a produção busca romper os próprios limites criativos e as fronteiras dos materiais empregados, que desafiam a interpretação de cada um, resgatando o que a arte tem de melhor: a capacidade de fazer. Integram a mostra esculturas onde a combinação de formas geométricas e o casamento de cores e transparência do material - resina de poliéster - oferecem a possibilidade de instaurar novos universos em que a construção visual se enriquece pelo jogo permanente de formas. A transparência permite uma visualização através do objeto, todo o espaço é visível, o movimento da cena, os observadores e as outras obras ao seu redor são revelados. A forma, paradoxalmente, não será encarada somente pelo seu aspecto exterior, o formato de um objeto ou corpo num campo ou contexto, mas algo que pode emanar de seu interior, o seu conteúdo.