sexta-feira, 2 de março de 2012

Mais sobre as exposições que abrem neste sábado

Artistas expositores estarão presentes ao vernissage e disponíveis para bate-papo com a comunidade
"Pescadores de Tainha" é uma das três exposições
que estará na Casa da Praça.
Clique sobre a imagem para a ver em maior tamanho.

A Prefeitura Municipal de Castro, por meio da SEC – Secretaria de Esporte e Cultura e Casa da Praça, convida para as exposições: “Pescadores de tainha”, de Leonardo Régnier (Programa Exposições Itinerantes da Secretaria de Estado da Cultura/MON); “A Propósito De”, do Grupo Cyan; e “Formas e Conteúdo”, de Angela Gee.

LOCAL – Casa da Praça
End.: Pç. Sant’Ana do Iapó, 10

VERNISSAGE: 03/03 (sábado) às 16 horas.

PERÍODO DA EXPOSIÇÃO – De 03/03 a 01/04 de 2012

HORÁRIO PARA VISITAÇÃO – de terça-feira a domingo - das 9 às 11h30
das 13h30 às 17 horas

Dando início ao circuito de exposições do calendário 2012, a cidade de Castro receberá na Casa da Praça, a partir de 3 de março (sábado) com vernissage marcado para 16 horas, que contará com a valorosa presença dos artistas expositores, três mostras simultaneamente.
Em parceria com a SEEC – Secretaria de Estado da Cultura, a SEC – Secretaria de Esporte e Cultura presenteia o município em seus 308 anos com a exposição fotográfica “Pescadores de tainha”, de Leonardo Régnier, que recentemente esteve em exposição no Museu Oscar Niemeyer (MON) em Curitiba. A exposição de Régnier faz parte do programa de exposições itinerantes promovido pela SEEC por meio da Coordenação do Sistema Estadual de Museus (Cosem).
Devido à repercussão junto ao público, “Pescadores de Tainha” foi selecionada para itinerar pelo Estado, a começar por Castro. “A ideia é oferecer à população de Castro, durante a comemoração de seus 308 anos, uma exposição relevante como essa, que foi muito visitada no MON”, diz a coordenadora da Cosem, Christine Baptista.
Por meio de fotografias de Leonardo Régnier, a exposição apresenta a pesca de tainha – costume caiçara da comunidade do Farol situada na Ilha do Mel, litoral do Paraná. Durante três anos, Régnier e o cineasta Túlio Viaro, que produziu um documentário sobre o tema, conviveram, fotografaram e filmaram o cotidiano de uma comunidade de ilhéus, o que resultou nesse projeto, com o vídeo e 12 imagens selecionadas para a mostra em Castro.

As exposições “A propósito de” do Grupo Cyan; e “Formas e conteúdo” de Angela Gee, foram selecionadas pelo Edital de Exposições/2012 da SEC.
A propósito de”, apresentará entre pinturas, esculturas e instalações, obras de sete artistas. Segundo Leila Valebona, uma das integrantes do grupo, a pintura é o meio de expressão com o qual problematizamos questões relativas à ocupação do espaço onde ela acontece: a tela. A forma é elemento recorrente, podendo estar contida no espaço pictórico ou sugerir ser parte de um todo maior. E a cor reforça estas questões através de suas características de complementariedade, contraste, luminosidade e materialidade. É o que encontramos no trabalho de Leila Valebona em que formas de massa de tinta ficam contidas e tencionam o espaço determinado de seus quadros. Já em sua pintura, Marília Marques almeja o oposto: expandir-se para fora do limite físico que a tela em princípio lhe impõe. Marise Hauser discute em suas obras o espaço plano contraposto à sugestão de volume de recorte de imagens do corpo humano, desconstruindo o figurativo e dando lugar às formas orgânicas. Sandra Cielo ocupa o espaço com planos de cor que parecem formas geométricas como consequência dos contrastes cromáticos, mas que não se confirmam, pois não existe o contorno linear. Enquanto que para Conceição Rolim, na relação entre o espaço plano, os círculos e não círculos, o domínio do jogo cromático é absolutamente imprescindível. No entanto, a pintura não é a linguagem exclusiva do Grupo Cyan. A escultura de Cecília Dalcanale resulta de sua adaptação às especificidades dos materiais que usa como a madeira e o mármore, manufaturando formas sinuosas. E, finalmente, o objeto de Soraya Tosin nos faz transitar entre a percepção do peso das espessas lâminas de vidro sobrepostas e sua aparência de leveza em função da transparência deste material.

A exposição individual “Formas e conteúdo” de Angela Gee, segundo a artista, a produção busca romper os próprios limites criativos e as fronteiras dos materiais empregados, que desafiam a interpretação de cada um, resgatando o que a arte tem de melhor: a capacidade de fazer. Integram a mostra esculturas onde a combinação de formas geométricas e o casamento de cores e transparência do material - resina de poliéster - oferecem a possibilidade de instaurar novos universos em que a construção visual se enriquece pelo jogo permanente de formas. A transparência permite uma visualização através do objeto, todo o espaço é visível, o movimento da cena, os observadores e as outras obras ao seu redor são revelados. A forma, paradoxalmente, não será encarada somente pelo seu aspecto exterior, o formato de um objeto ou corpo num campo ou contexto, mas algo que pode emanar de seu interior, o seu conteúdo.

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