Artista
expõe 16 obras inspiradas na cidade inca peruana. Vernissage da mostra acontece nesta sexta-feira, 31, às 19h.
A
Galeria Ondas do Yapó abre hoje, 31, às 19h, a mostra “Cidade Perdida” de
Maria Antonieta Gonzaga Teixeira. Ao todo, são 16 obras inspiradas na
impressionante cidade dos incas. Nas palavras da artista: “Num lugar dos Andes
Peruanos de privilegiada beleza e difícil acesso, erguem-se as ruínas de Machu
Picchu”. O evento é promovido pela Prefeitura Municipal de Castro, através de da
Secretaria de Esporte e Cultura.
É a quinta vez que a artista Maria
Antonieta Gonzaga Teixeira expõe um trabalho individual em Castro. Ela
participou de 52 exposições coletivas, incluindo salões de arte, como o 5º
Salão Internacional de Arte Postal, na Espanha. A artista recebeu Menção
Honrosa no 1º Salão Popular de Artes Visuais de Castro, conquistou o 2º Lugar
no concurso “Castro Lugares e Costumes” e na UNESP, Dia do Artista Plástico, o 1º
lugar.
A Exposição intitulada “Cidade
Perdida” foi inspirada na impressionante cidade dos incas, no Peru. “Através
das tintas, a emoção leva-me a Machu Pichu, com sua grandeza, seus enigmas que
só podem ser decifrados por aqueles que admiram e conhecem, mesmo que em
pensamentos ou sonhos”, comenta.
Para a autora, as cores fortes
ressaltam a diversidade cultural e a influência da civilização inca na
antiguidade, a transcender a atualidade. Procuram descrever épocas que passam e
se sucedem, sempre interligadas. “Incorporei as curvas de nível, o desenho a
vegetação e a profundidade do espaço daquela cidade, onde é possível olhar um
céu infinito e profundo, que se contrapõe a montanhas misteriosas e enevoadas”,
avalia.
A mistura de linhas retas feitas com
rolo e as marcas gestuais que surgem do trabalho com os dedos sobre a tela,
dada a liberdade de técnicas usadas, permitem dar asas a imaginação, em que
tudo é mágico, incomparável e único. Desta alquimia, emergem as formas que se
apresentam no trabalho, revelando uma interpretação poética das imagens
enigmáticas de Machu Pichu, da cultura de seu povo e sua nação. “Lá tudo é arte,
é poesia”, disse Maria.
Segundo Maria
Antonieta, os elementos formais e cromáticos destas pinturas são suscitados,
principalmente pela imaginação. “Reforçam a importância da diversidade, a
riqueza cultural daquela civilização peruana e sua relação inseparável entre
cosmovisão e ecologia”, finaliza.
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