sexta-feira, 31 de agosto de 2012

A magia de Machu Picchu em Castro

Artista expõe 16 obras inspiradas na cidade inca peruana. Vernissage da mostra acontece nesta sexta-feira, 31, às 19h.




         A Galeria Ondas do Yapó abre hoje, 31, às 19h, a mostra Cidade Perdida de Maria Antonieta Gonzaga Teixeira. Ao todo, são 16 obras inspiradas na impressionante cidade dos incas. Nas palavras da artista: “Num lugar dos Andes Peruanos de privilegiada beleza e difícil acesso, erguem-se as ruínas de Machu Picchu. O evento é promovido pela Prefeitura Municipal de Castro, através de da Secretaria de Esporte e Cultura.
            É a quinta vez que a artista Maria Antonieta Gonzaga Teixeira expõe um trabalho individual em Castro. Ela participou de 52 exposições coletivas, incluindo salões de arte, como o 5º Salão Internacional de Arte Postal, na Espanha. A artista recebeu Menção Honrosa no 1º Salão Popular de Artes Visuais de Castro, conquistou o 2º Lugar no concurso “Castro Lugares e Costumes” e na UNESP, Dia do Artista Plástico, o 1º lugar.
            A Exposição intitulada “Cidade Perdida” foi inspirada na impressionante cidade dos incas, no Peru. “Através das tintas, a emoção leva-me a Machu Pichu, com sua grandeza, seus enigmas que só podem ser decifrados por aqueles que admiram e conhecem, mesmo que em pensamentos ou sonhos, comenta.
            Para a autora, as cores fortes ressaltam a diversidade cultural e a influência da civilização inca na antiguidade, a transcender a atualidade. Procuram descrever épocas que passam e se sucedem, sempre interligadas. “Incorporei as curvas de nível, o desenho a vegetação e a profundidade do espaço daquela cidade, onde é possível olhar um céu infinito e profundo, que se contrapõe a montanhas misteriosas e enevoadas, avalia.
            A mistura de linhas retas feitas com rolo e as marcas gestuais que surgem do trabalho com os dedos sobre a tela, dada a liberdade de técnicas usadas, permitem dar asas a imaginação, em que tudo é mágico, incomparável e único. Desta alquimia, emergem as formas que se apresentam no trabalho, revelando uma interpretação poética das imagens enigmáticas de Machu Pichu, da cultura de seu povo e sua nação. “Lá tudo é arte, é poesia”, disse Maria.
            Segundo Maria Antonieta, os elementos formais e cromáticos destas pinturas são suscitados, principalmente pela imaginação. “Reforçam a importância da diversidade, a riqueza cultural daquela civilização peruana e sua relação inseparável entre cosmovisão e ecologia”, finaliza.

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